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Explorando o dataset Iris com Python

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  • Tempo de leitura:1 minutos de leitura
  • Categoria do post:Dados

Como referenciar este texto: Explorando o dataset Iris com Python’. Rodrigo Terra. Publicado em: 20/12/2024. Link da postagem: https://www.makerzine.com.br/dados/explorando-o-dataset-iris-com-python/.

Conteúdos que você verá nesta postagem

Neste projeto, analiso o famoso dataset Iris, um clássico da ciência de dados, para explorar, visualizar e modelar dados de classificação multiclasse.

A seguir, descrevo o processo detalhado realizado no notebook, incluindo as principais etapas, insights e técnicas utilizadas.

1. Introdução ao Dataset Iris

O dataset Iris contém informações sobre três espécies de flores: Setosa, Versicolor e Virginica. Cada amostra inclui quatro características: comprimento e largura da sépala, e comprimento e largura da pétala. O objetivo do projeto foi analisar os dados, identificar padrões e treinar modelos de machine learning para prever a espécie com base nas características.

2. Análise Exploratória de Dados

Estatísticas Descritivas:

  • Cálculo de estatísticas como média, desvio padrão, mínimo e máximo para cada variável.
  • Verificação de valores ausentes, garantindo a integridade dos dados.

 

Visualizações:

  • Histogramas: Distribuição de cada característica em relação às espécies.
  • Boxplots: Identificação de outliers e variação entre características.
  • Gráficos de Dispersão: Análise de relações entre pares de variáveis, separando as espécies.

 

Insights:
As pétalas apresentaram maior capacidade de discriminação entre espécies, enquanto as sépalas exibiram maior sobreposição.

3. Preparação dos Dados

  • Padronização: Utilizou-se StandardScaler para escalar os dados, garantindo média zero e desvio padrão igual a 1, o que melhora o desempenho de modelos como KNN e SVM.
  • Divisão em Conjuntos: Os dados foram separados em 80% para treino e 20% para teste.

4. Modelagem de Machine Learning

Foram utilizados quatro algoritmos principais para classificação:

  1. KNN (K-Nearest Neighbors): Baseado em proximidade entre pontos.
  2. Decision Tree: Criação de regras de decisão a partir dos dados.
  3. Random Forest: Combinação de múltiplas árvores de decisão para melhorar a robustez.
  4. SVM (Support Vector Machine): Criação de hiperplanos para separar as classes.

 

Avaliação Inicial:

  • Cada modelo foi avaliado no conjunto de teste, com métricas de acurácia variando de 93% a 96%.

5. Validação Cruzada

Para garantir a generalização, aplicou-se validação cruzada (5 folds) em todos os modelos.
Resultados:

  • O Random Forest teve o melhor desempenho médio, seguido pela SVM.

6. Avaliação Detalhada do Melhor Modelo

Focando na Decision Tree, foram realizadas análises detalhadas:

  • Relatório de Classificação: Detalhou métricas como precisão, recall e F1-score para cada classe.
  • Matriz de Confusão: Mostrou a relação entre previsões corretas e incorretas, destacando maior precisão para a classe Setosa.

7. Análise de Correlações

Foi gerada uma matriz de correlação para explorar as relações entre características:

  • Fortes correlações foram observadas entre as dimensões da pétala, corroborando a importância dessas variáveis na discriminação das espécies.

Conclusão

O projeto demonstrou como explorar, visualizar e modelar dados com o dataset Iris, integrando práticas robustas de análise e machine learning. Os insights obtidos sobre a separação das classes são valiosos para entender a relação entre características físicas e classificação.

 

Aprendizados:

  • A importância da preparação e validação dos dados.
  • Como diferentes modelos podem ser aplicados para resolver problemas de classificação multiclasse.

 

Próximos Passos:

  • Experimentar modelos mais avançados, como Gradient Boosting.
  • Explorar técnicas de seleção de características para melhorar a eficiência.

Para ver e/ou baixar o notebook, basta clicar aqui.

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Rodrigo Terra

Com formação inicial em Física, especialização em Ciências Educacionais com ênfase em Tecnologia Educacional e Docência, e graduação em Ciências de Dados, construí uma trajetória sólida que une educação, tecnologias ee inovação. Desde 2001, dedico-me ao campo educacional, e desde 2019, atuo também na área de ciência de dados, buscando sempre encontrar soluções focadas no desenvolvimento humano. Minha experiência combina um profundo conhecimento em educação com habilidades técnicas em dados e programação, permitindo-me criar soluções estratégicas e práticas. Com ampla vivência em análise de dados, definição de métricas e desenvolvimento de indicadores, acredito que a formação transdisciplinar é essencial para preparar indivíduos conscientes e capacitados para os desafios do mundo contemporâneo. Apaixonado por café e boas conversas, sou movido pela curiosidade e pela busca constante de novas ideias e perspectivas. Minha missão é contribuir para uma educação que inspire pensamento crítico, estimule a criatividade e promova a colaboração.

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